terça-feira, 6 de março de 2012

O Teatro que é Mágico!



Adentrei-me naquela lona armada que vez ou outra passava pela cidade.

Arcos e lenços pendurados,

Um “ Criado Mudo” encostado no “Proscênio”

Uma boneca de pano caída no meio do palco.

Seria “O Último Ato” daquela “Bailarina”? E o“Soldado de Chumbo”? Se foi?

Uma “Pena”!

Espera! Havia um som misterioso “de uma flauta”

Doce como um “Sonho”,

Iguais àqueles que a gente compra na padaria

Huuuummm...

Será que vinha de um “Realejo”?

Ouvi a prazerosa melodia,

Repleta de melancolias, ideologias e, porque não, de alegria!

Versos, prosas, refrão, poesia, claves, ritmo, compasso, composição

Partes de uma poção mágica, que nos remete a uma “Transição”

Um transcender que nos arremessa a algo maior

Aglomeram-se multidões, apagam-se as luzes

E uma voz surge:

“Sem horas e sem dores. Respeitável público pagão. Bem vindos ao Teatro Mágico”!!!

Palhaços, Malabaristas, Bailarinas, Músicos, Poetas, Militantes da Arte Independente!!!

“O tudo numa coisa só”.

“Este texto é uma homenagem à Cia musical O Teatro Mágico e os trechos citados em aspas são de autoria da mesma”.

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